Porque os Eternos não interviram contra Thanos?
O primeiro trailer de Eternos finalmente explica porque o grupo não se incomodou em dar uma mão quando Thanos veio para a cidade. A chegada do grupo é, sem dúvida, um momento divisor de águas para o MCU. Criados pelos Celestiais, os Eternos são seres superpoderosos e imortais que manipulam energia de várias maneiras. Embora sejam de outros lugares, os Eternos têm vivido secretamente na Terra pelos últimos 7.000 anos. Dessa forma, vivem disfarçados de humanos comuns e, às vezes, inspirando uma ou duas religiões.
A política dos Eternos
A introdução dos Eternos levanta a questão “por que agora?” Os Eternos estavam ausentes durante Vingadores: Guerra Infinita e optaram por não perseguir Thanos durante os anos seguintes. Dessa forma, desapareceram mais uma vez durante Vingadores: Ultimato. O registro deles parece ainda pior considerando que Thanos (nos quadrinhos, pelo menos) é um Eterno.
O novo trailer fornece respostas há muito aguardadas, embora se elas sejam suficientes está aberto a interpretação. O trailer, no entanto, revela os primeiros Eternos chegando em nosso planeta saudados por um homem primitivo perplexo. Uma narração de Ajak (o líder dos Eternos) então conta o que eles têm feito desde então. Aparentemente, eles ” assistiram e guiaram” a humanidade. As imagens que acompanham as plantações e as máquinas sugerem que os amigos de Sersi ofereceriam à humanidade fragmentos de informações valiosas das sombras.
Ajak também afirma ” nunca interferimos … até agora.” Esta linha confirma a política de não interferência dos Eternos. A narração de Ajak revela um certo orgulho pelas realizações da humanidade, e os Eternos claramente querem que prosperemos, guiados pelo caminho certo, mas nunca forçados.
Em primeiro lugar, isso explica porque os Eternos permitiram que tragédias como a Segunda Guerra Mundial acontecessem. Mesmo sendo poderosos o suficiente para detê-las. O código dos Eternos também é responsável por sua ausência durante as batalhas MCU anteriores. Uma vez que os inimigos anteriores se originaram na Terra ou caíram dentro da capacidade de controle dos mortais.
Até onde vai o limite?
Se essa desculpa vale a pena é uma questão de debate. A maioria dos Eternos parece feliz em se intrometer, direcionando a humanidade para melhores técnicas de cultivo. Contudo, onde se traça o limite entre dar uma mãozinha e uma interferência indevida?
Curiosamente, as palavras do líder também contradizem a filosofia de Carol Danvers, que deixa seu planeta natal para proteger mundos alienígenas do mal. Dessa forma, a explicação de Ajak por si só, não pode justificar a não ação dos Eternos contra Thanos. Há uma grande diferença entre deixar a Terra cometer seus próprios erros e assistir metade do universo ser destruído quando apenas um Eterno poderia ter salvado o dia.
A política de não interferência de Ajak pode parecer frágil, mas outros fatores, ainda não revelados, podem ainda entrar em jogo. Nos quadrinhos da Marvel, os Eternos tem proibição de interferir pelos Celestiais. É inteiramente possível que o mesmo seja verdade no MCU, e por mais que a equipe quisesse dar um soco em Thanos, isso só teria trazido maior miséria e ira sobre os mortais do universo.
Em segundo lugar, o trailer de Eternos não confirma o que ” até agora ” se refere. Entretanto, se conecta ao incidente de Thanos de uma forma ou de outra. Os imortais percebem que deveriam intervir ou foram impedidos de se envolver e agora desejam garantir que o mesmo não aconteça novamente se uma ameaça no universo (ou, na verdade, no multiverso) surgir no futuro?
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